Review: Tiny Ninja Theater
TheaterMania, 4/9/03
"There's something irresistibly charming about seeing Shakespeare's works performed by miniature plastic figurines."

Article: Small Actors Make Big Splash
Dramatics, 4/03
"As Yoda says, ‘You do or you do not; there is no try.’"

Review: Theatre Pick for Week of March 4
FlavorPill.net, 3/4/03
"You think you've seen every twist on The Bard’s work humanly possible..."

Article: Fringe Hit Tiny Ninja Theater Returns to NYC
Playbill Online, 2/9/03
"Trevor Bigfoot as Mercutio — whose death scene has to be seen to be believed"

Article: Best of Charleston 2003
The Charleston City Paper, 1/03
"Readers Pick for Best Piccolo Spoleto Event"

Review: Shakespeare in a Shoebox
The Washington Post, 1/11/03
"Once you've seen its Romeo & Juliet, you'll want to come to back for figurine versions of Hamlet or Othello or whatever else." — Peter Marks

Review: Action Figure Genius
The Charleston City Paper, 10/02
"Quick, clever, and chock full of surprises, more than one audience member claimed that it even outperformed the hit interpretation of the Scottish play." — Colleen Reilly

Review: Freeze Frame
Creative Loafing Charlotte, 10/2/02
"I heartily recommend being among the lucky few when Weinstein & Co. return to Charlotte or Piccolo Spoleto." — Perry Tannenbaum
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Review: Tiny Version of Macbeth is Giant Entertainment
The Charlotte Observer, 9/22/02
"Fresh, funny, ingenious and original." — JoAnn Grose

Review: Tiny Ninja Theater
Hairline, 8/02
"Four Stars: Tiny Ninja Theater is a fantastic and unorthodox show which represents what many love about the Edinburgh Festival." — Simon Ferguson

Review: Bard Takes a Flyer
Sunday Herald, 8/25/02
"Four Stars: Shakespeare is as equally at home among the ridiculous, of course." — Tim Abrahams

Review: Tiny Ninja Theater presents Macbeth
The Scotsman, 8/19/02
"Must be seen to be believed. " — Paul Rhodes

Review: Macbeth
Three Weeks, 8/17/02
"If a definition of the Fringe is originality and artistic expression, then this 35 minute abbreviated version of Macbeth, with tiny plastic ninjas as a cast, must surely rank as an ultimate example." — Paul Cochrane

Review: Mr. Smiley Face Macbeth
The Guardian, 8/10/02
"Weinstein plays it dead straight and speaks the text rather better than some classically trained actors I have heard." — Lyn Gardner

Review: Mini-Cawdor Steals Hearts
The List, 8/8/02
"a marvel of theatrical innovation" — Catherine Bromley

Review: No Drams Required
Edinburgh Guide, 8/3/02
"This is the only one I’m recommending to all my friends and the only thing I think I’ll make a return trip to!" — Annabel Ingram

Article: Ninja-cized Bard
Charleston Post & Courier, 6/1/02

Article: Tiny Ninja Theater Returns to Charleston
The State, 5/31/02

Review: Action Figure Genius
The Charleston City Paper, 5/29/02

Review: Tiny Ninjas Take On Shakespeare's Giant Roles
Charleston Post & Courier, 5/29/02

Article: Oh Tiny Romeo
The Charleston City Paper, 5/02

Article: What's The Buzz
The Charleston City Paper, 5/02
jump to the good bits

Article: Where to Celebrate Valentine's Day Solo
Time Out New York, 2/14/02
jump to the good bits

Review: Massaker im Spielzeugland
Taz Bremen, 1/22/02
the babelfish translation

Article: Best of Charleston 2001
The Charleston City Paper, 1/02
"Best Use of Plastic Figurines in a Performance" jump to the good bits

Article: Shakespeare de Plástico
Revista 2K, 6/22/01
the babelfish translation

Article:
Piccolo's Prices Too Steep for Local Festival
The State, 6/10/01
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Article:
Spoleto Festival at 25
The New York Times, 6/5/01
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Review:
Tiny Ninjas Put Twist on the Bard
Charleston Post & Courier, 6/2/01

Review:
Tiny Ninjas Project Big Illusion
The Charleston City Paper, 5/29/01

Review: No Small Jokes, Just Small Actors
Charleston Post & Courier, 5/29/01

Article: Immediate Art
The Charleston City Paper, 5/01
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Article: Serious Shakespeare Takes But An Inch
The Charleston City Paper, 5/01

Review: Sightlines: Tom Waits in the Toilet
The Village Voice, 4/27/01

Article: All Is But Toys
Stage Directions, 3/01
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Article: The Bard's New Band of Merry Men Perform Macbeth
American Theater, 12/00

Article: Off-Off color: Toy Story
Time Out New York, 11/9/00
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Review: Street of Blood, Tiny Ninja Theater presents Macbeth
NEXT Magazine, 9/15/00
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Article: Is That a Ninja That I See Before Me?
Playbill Online, 8/30/00

Review: Oh, Forget the Money, Let's Dress Up and Play
The New York Times, 8/26/00
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Review:
Fringe Binge
Time Out New York, 8/24/00
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Review: Fringe Benefits
The Village Voice, 8/23/00
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Review: As The Bard Himself Might Put it...
newyork.citysearch.com, 8/20/00

Review: Tiny Ninja Macbeth, Finally, Little Green Man
TheaterMania.com, 8/18/00
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Article: Off-Off and Running
Time Out New York, 8/10/00
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Shakespeare de plástico

Interpretar Shakespeare não é tarefa fácil para nenhum ator. Que dirá para bonecos. Que dirá, então, para bonequinhos de plástico meio ridículos, com cara de ninja, ou mesmo do Smile, aquela cabeça amarela sorridente, que volta e meia a gente vê sendo vendida por aí no camelô. Pois um americano de 26 anos conquistou público e crítica e se prepara para ganhar o mundo com uma adaptação genial de Macbeth feita única e exclusivamente com esses bonequinhos, iguais aos do cartaz que você vê aí em cima. Cansado de longos monólogos e montagens pseudo-intelectuais do autor inglês, o ator Dov Weinstein resolveu radicalizar. Criou uma montagem em que o ambicioso guerreiro escocês que turvou seus sentidos diante da possibilidade de alcançar o poder é "interpretado" por um Smile de dez centímetros de altura. Sua cruel esposa, Lady Macbeth, também é um Smile. E todos os demais vinte "atores" da peça são bonequinhos ninja.

O resultado, que corre o circuito off-Broadway em Nova Iorque, vem sendo considerado fabuloso, mereceu elogios rasgados nos maiores jornais americanos e rendeu um prêmio por originalidade e inovação no Fringe, o festival internacional de artes da cidade. "O contraste entre esses bonequinhos populares e os personagem de Shakespeare é tão grande que eu consegui quebrar a idéia de que o teatro de Shakespeare é feito apenas para a elite, para a alta classe dos intelectuais. Era exatamente isso o que eu queria", contou Weinstein à 2K.

"Não há pequenos papéis, apenas pequenos atores". Esse é o lema da Companhia de Teatro dos Pequenos Ninjas (The Tiny Ninja Theater Company), criada por Weinstein para montar sua versão de Macbeth. De fato, os atores da companhia são tão mínimos que a lotação máxima do Present Company Artspace, onde a peça está em cartaz atualmente, é de 20 espectadores. E, ainda assim, recomenda-se o uso de binóculos. Na montagem, aliás, tudo é muito pequeno. A adaptação de Macbeth feita por Weinstein e seus bonecos ninja dura apenas 38 minutos. Curto, inovador e genial, segundo o semanário Village Voice.

Mas de onde surgiu essa idéia tão inusitada? "Eu estava passeando por Nova Iorque quando percebi que havia bonequinhos ninja sendo vendidos por todo o canto, em lojas e bancas de jornal. Não existiam esses bonecos na minha infância", conta o ator. Como numa visão, Dov enxergou nos bonequinhos a possibilidade de fazer uma montagem de Ricardo III. Imediatamente comprou 200 deles. Só optou por Macbeth quando descobriu que a ironia estampada no sorriso dos bonecos Smile tinham tudo a ver com a história do guerreiro que se achava predestinado para se tornar o rei da Escócia e acabou vendo sua profecia se cumprir graças à maldade da própria esposa. "O Sr. e a Sra. Smile eram perfeitos para a história de Macbeth", diz Dov.

Durante a peça, Weinstein trabalha praticamente sozinho. É ele quem controla os quase duzentos bonecos usados em cena. Ajuda, apenas do co-produtor Jonathan Van Gieson, que arruma o cenário e administra a companhia. As técnicas de Dov são quase exclusivamente as próprias mãos. Diferentemente do que se faz no teatro de marionetes, ele não usa fios, mas manipula os bonecos por trás e por baixo do "palco", uma tábua do tamanho de uma mesa de jantar. Com a ajuda de imãs, ele passa a impressão de que seus "atores" estão se movendo sozinhos. Enquanto move seus bonecos, Dov recita os diálogos de Macbeth, variando a entonação de acordo com a personagem. E os truques não param por aí. Para dar veracidade às cenas de guerra, por exemplo, Dov forma seus "exércitos" amarrando os bonequinhos ninjas uns aos outros com fios de nylon.

Dov atribui o sucesso da idéia ao humor e, principalmente, ao inusitado. Mas há também o lado lúdico da experiência, que fascina tanto os críticos quanto os espectadores. Desde o ano passado, a companhia dos bonequinhos ninja fez um total de cerca de 100 apresentações, sempre em pequenos teatros de Nova Iorque, Atlanta e Seattle. Em setembro, a Tiny Ninja Theater estará num festival de teatro de bonecos na Filadélfia. Infelizmente, ainda não surgiram propostas para turnês, o que Dov aguarda ansiosamente.

Além de Macbeth, ele já tem preparada uma nova montagem, chamada A Breve História de D.U.M.B.O. Não se trata do famoso elefante da Disney, mas de um bairro fictício. "Eu e os ninjas somos expulsos desse bairro, que é horrendo e violento", resume. A próxima montagem, provavelmente, será a da lenda grega de Medéia. "É uma peça que sempre sonhei interpretar", diz.

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